terça-feira, abril 26, 2005

It's been a long time comin', my dear!!




Álbum novo! Devils and Dust!!


Três anos depois de "The Rising"!

Contra as guerras nos Iraques e afins! Já o tenho há alguns dias e posso confirmar que há coisas aqui muito bem escritas. De resto, O Bruce sempre foi um escritor, um songwriter atento.

Este novo tem uma sonoridade que revisita sobretudo "The ghost of Tom Joad" e o mítico "Nebraska". Mas também se aventura em outras sonoridades menos agrestes que algumas partes daqueles discos; é mais melódico e usa mais refinadamente os instrumentos do sabor country e blues.

Um disco do Bruce é sempre um acontecimento; basta ler esta parte de Long Time Coming;



I'm riding hard carryin' a catch of roses
And a fresh map that I made
Tonight I'm gonna get birth naked and bury my old soul
And dance on its grave
And dance on its grave

It's been a long time comin', my dear
It's been a long time comin', but now it's here

Well my daddy he was just a stranger
Lived in a hotel downtown
When I was a kid he was just somebody
Somebody I'd see around
Somebody I'd see around

Now down below and pullin' on my shirt
I got some kids of my own
Well if I had one wish in this god forsaken world, kids
It'd be that your mistakes would be your own
Yea your sins would be your own





Toquem na imagem para ouvir um clip do tema citado acima!



quinta-feira, abril 21, 2005

Da Baviera





Dirigi-me apressadamente para a Praça de S. Pedro; eram seis e quinze da tarde e qualquer um podia ter sido surpreendido como eu.

-Quem será??

Soube em WWW.yahoo.com ("Cardinals elect new Pope"); só nessa altura ouvi os sinos que soavam insistentes. E no caminho para S. Pedro parecia que todos insistiam em estar lá: todos os lavradores abandonaram seus arados sim!

-Mas quem será? Caramba!!

A multidão, o meter-se na posição definitiva, a freira que empurrava (coitada; se era tão baixinha porque não ficou em casa?), as conversas com o Tobias, o estudante português de Erasmus que avistei, a nossa bandeira no grande "schermo" (quem será?!), talvez será o português, Joseph, e mais depois, Ratzingher.




Voltar para casa, encontrar o Cardeal Nascimento pelo caminho (tem mais de 80= não vai ao conclave), saber que ele é amigo de Bento XVI, andou na Gregoriana na altura de Hans Kung (sim; esse mesmo!).

Chegar a casa: seguramente um dos primeiros no mundo a dizer "com o nosso Papa Bento XVI" (com um sorriso incontido sim!).



-Pontificado de continuidade e sem ser muito longo?

quarta-feira, abril 13, 2005

Mystic River



Eu sei que o filme é já do ano passado, ok?

Mas vi-o segunda vez um destes dias e...

confesso que para encontrar uma história interessante, boa intriga, bom desenvolvimento e actores, bem, "search no longer!"

Vê-se nas pontas dos pés; um drama com poucos dramatismos, uma história com crescendo: não sabemos tudo à partida mas acompanhamos a angústia e a frustração dos personagens.

E o final, caros senhores, é surpreendente!

Quem não viu disponha-se: o cinema americano não tem melhor que isto!


Let´s look at the trêila:


Real Player

Media Player

quinta-feira, abril 07, 2005

pequena homenagem




Um pouco tarde, mas também apresento aqui a minha homenagem a João Paulo II.

É difícil escrever sobre ele sem cair em clichés claro, mas eu admiro-o sobretudo por ter sido alguém que lutou pelas suas convicções; um homem firme e um denunciador, mas também diplomata.

Talvez seja pecado, às vezes, ser diplomata... -um diplomata que apenas silencia as questões sensíveis não está a pecar?

Por isso me parece que ele não era realmente diplomata mas sim... um ponta de lança, um avançado-centro dedicado.

Quero dizer que os grandes homens não são para imitar mas para assimilar. Assimilar o seu espírito e carisma, o que é diferente de reproduzir apenas ideias e frases.





O Papa soube ser ele próprio e cativou muita gente à sua pessoa e às suas causas.

O valor de se ser autêntico?