segunda-feira, maio 30, 2005

Exames!






Infelizmente é verdade!

A praga começou!

segunda-feira, maio 23, 2005

O Livro das Lamentações


Lm 5, 21-22:

21 Faz-nos voltar a ti e nós regressaremos
renova os nossos dias como antes!
22 Ou por acaso nos rejeitaste totalmente?
Enfureceste-te sem remédio?

Depois do poder Babilónio ter conquistado Jerusalém em 587 AC, muito passaram os judeus. Muitos foram mortos, outros deportados; o período do exílio foi longo e cruel.
Muitas perguntas surgiram num povo que atribuia a Deus o nascimento da nação judaica:

-que fizemos para merecer tanto?

-quando veremos a salvação do nosso Deus?

Estas questões estão no capítulo final de Lamentações:

Será porventura este o aspecto mais consistente deste capítulo; apresentar uma situação em que a Deus resta apenas uma solução para continuar a ser Deus. Ele deve reverter a ordem dos acontecimentos. O poeta parece entender que Deus não pode manter por muito mais tempo o estado actual das coisas; isso significa entrar em ruptura consigo próprio!

domingo, maio 08, 2005

Antony and the Johnsons



Foi Terça-Feira que fui ao Auditório de Roma ouvir Antony and the Johnsons.
Um som distinto, para dizer o mínimo, e uma personalidade distinta, a lembrar, nalguns sentidos, Boy George.

Aliás, não será por acaso que Boy George canta também no último disco de Antony.
A sonoridade é um pop, música clássica, jazz, blues (segundo o meu modesto entender claro).

Certo é que o concerto não foi nada de deitar fora. A voz é muito característica; os arranjos eficazes e sem pós-produções; a presença foi também muito agradável e sugestiva (gosto de ouvir música ao vivo porque está a "acontecer").

Hope There's Someone

domingo, maio 01, 2005

Ontem, Sábado, 30 de Abril...!

Foi uma ideia que demorou a concretizar-se; mas ontem foi o dia.

De que se tratava? Um projecto acalentado durante alguns meses por um grupo de estudantes como eu: dar a conhecer a escola que frequentamos, o Pontifício Instituto Bíblico, a um grupo de crianças de uma Paróquia aqui de Roma!

Para quê? Porquê?
Pelo simples valor de dar a conhecer o que é nosso; para estabelecer diálogos entre o mundo fechado dos livros e das bibliotecas empedernidas e juntar-lhes um pouco do que é o fogo da vida- para quebrar a subtil lei que se convencionou chamar de rotina.

James Swetnam, o Pe. jesuíta que foi meu professor de Grego e que agora está emérito, cedeu gentilmente a fazer alguns exercícios de Grego com os miúdos. Não foi nada de complicado: não é assim tão difícil reconhecer o próprio nome escrito em caracteres gregos!

Quem sabe se algum dia um destes artistas não será um estudioso da Bíblia? A trabalhar conscientemente na vinha do Senhor?

Boa semana a todos!

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